segunda-feira, outubro 15, 2007

Finanças mudam "gralha" no OE

"O Ministério das Finanças admitiu a existência de uma gralha no Orçamento do Estado para 2008"
Já???
Isto já era de esperar, ou seja, quando este ministro das finanças apresenta algo com tanto orgulho, e tratando um projecto como se fosse uma espécie de bebé, é o que dá.
Infelizmente para nós, os portugueses, o Ministro das Finanças deste Governo ainda não fez nada que depois não tivesse que ser "reparado", mas neste caso é bastante grave. Se não fosse a comunicação social a dar com esta "gralha", que mais parece uma espécie de tentativa para ver se "passava", a injustiça social neste país mais uma vez piorava. Então não era que segundo o famoso Orçamento de Estado 2008, apresentado como se fosse a salvação mundial, dava benefícios aos pensionistas com reformas mais elevadas? E os pequenos pensionistas, aqueles que pouco ganham para se poder alimentar? Iriam pagar os desaires dos outros? E ainda se defende o ministro com esta afirmação: , "está fora de questão a possibilidade de gerar qualquer benefício a titulares de rendimentos mais elevados". Pois bem, que eu saiba ele é que foi o responsável por esta bela "obra de arte".
O mais grave penso é que não é isto. O mais grave é que estamos a chegar ao momento de pensar nas próximas eleições legislativas, e este governo já está a pensar nisso. Estivemos este tempo todo a poupar, a apertar o cinto, e eis que este governo começa a tomar a primeira decisão errada e completamente populista a penasr nas legislativas. Baixar os impostos. Todos nós sabemos que ainda não se pode baixar os impostos, os únicos impostos que se pode baixar, é o IRC, e pouco, somente para poder relançar o investimento e tentar de certo modo baixar o desmprego. O outro imposto que não deve baixar, mas sim acabar, é o imposto municipal sobre veículos (selo do carro), além de ir contra as novas normas europeias, e de sermos o único país da comunidade a tê-lo, este imposto é aquilo que eu chamo de imposto estúpido. Quanto ao IRS e ao IVA, penso que só para daqui a um ou dois anos, é que se poderá pensar em baixar, e somente se as outras medidas o tornar seguro. Agora só nos resta esperar!

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